No Facebook de TIM Faz Ciência, mostramos a turma de aceleração da EM Julia Cortines, de Niterói (RJ), verificando suas hipóteses sobre como é o abacate. A partir dessa experiência, os alunos e a professora Luciene Morais Bressand montaram um plano de ação para observar o desenvolvimento do caroço dessa fruta. É que as crianças perceberam que na escola não tem nenhuma árvore frutífera, e seria muito bacana plantar um pé de abacate!
Luciene colocou o caroço em um copo com água e o deixou na sala de aula, coberto com uma daquelas redinhas usadas para proteger bolos. A sala toda começou a levantar muitas dúvidas e hipóteses: “Será que não vai apodrecer na água?”; “Temos que colocar água todo dia?”; “Não tem que colocar terra?”; “Acho que vai dar bichinho…”. A turma combinou de não mexer no copo e apenas observar o que iria acontecer com o caroço durante a semana.
“Conversamos sobre a importância de observar o que cada um estava questionando, pois nenhuma dúvida era ‘bobagem’. Todas as hipóteses são diferentes e interessantes, e devem ser respeitadas”, disse a professora. Na semana seguinte, Luciene teve uma surpresa: os alunos trouxeram mais caroços de abacate para plantar em potes com terra! Eles aproveitaram para comparar as formas, tamanhos e aspectos dos caroços antes de plantá-los, e agora estão observando o que acontece com eles na água e na terra.
A criançada adorou a história “O estranho caso do rocambole de cinco voltas”, de “Verificar”. “Foi um sucesso, com risadas, olhares de surpresa, comentários e sugestões ao narrador”, conta Luciene. Durante a discussão, os alunos relacionaram a história com programas de investigação que costumam assistir, como “Scooby-Doo” e “CSI Investigação Criminal”.
A professora aproveitou a operação em um assunto da aula de matemática: unidades de medida de massa e capacidade. A turma analisou diferentes embalagens de alimentos e bebidas para verificar o peso, o volume, a data de validade e as informações nutricionais. Luciene também convidou o pessoal a criar hipóteses sobre quais alimentos eram mais pesados e mais leves, verificando com a ajuda de uma balança.
E qual era o peso de cada criança? Todo mundo quis subir na balança para verificar também. Até a professora e o pai de um aluno que chegou no momento da atividade tiveram seus pesos medidos! No final, a turma conversou sobre as invenções que ajudam a medir diferentes grandezas, como a balança, a fita métrica e o relógio.
Em uma atividade semelhante um aluno afirmou bem feliz que agora ele estava entendendo porque na hora do peso no PSF a balança de bebês estava com defeito então a mãe se pesava com o irmão bebê e depois se pesava sozinha. Que era para descobrir que através da subtração dos resultados saberiam o peso do bebê.
Carmelita, que interessante!
Agora todo mundo sabe como funciona a balança, não é mesmo?