Instituto TIM

Uma avaliação em forma de percurso

13/03/2015

A palavra “avaliação” muitas vezes deixa os alunos ansiosos. É aquele momento em que eles têm que mostrar que aprenderam tudo o que o professor apresentou nas aulas, e podem receber uma nota boa ou ruim pelo seu desempenho. Mas, além dessa avaliação tradicional, que todo mundo conhece, há diferentes maneiras de descobrir o que cada estudante aprendeu. Uma delas é a avaliação por rubricas, usada em cinco etapas de TIM Faz Ciência (Observar, Classificar, Questionar, Definir e Generalizar).

Nesse tipo de avaliação, não é só o professor que percebe o que a criança já sabe e o que ainda tem a aprender: os próprios alunos têm essa consciência e percebem com clareza onde devem chegar. Essa avaliação é apresentada no Caderno do Estudante como um mapa, dividido em três categorias de aprendizagem e quatro níveis de conhecimento. “A rubrica foi criada dessa forma para mostrar que aprender é um percurso, que demanda um tempo diferente para cada um”, explica a educadora Lilian Faversani, uma das responsáveis pelo material didático de TFC.

A primeira categoria, “Construção”, inclui tópicos sobre o trabalho que foi realizado. A segunda é relacionada a cada operação intelectual. Já a categoria “Apresentação” diz respeito a como você usa ou compartilha o que aprendeu. Para cada uma delas, há habilidades divididas em quatro níveis, que representam o que é preciso para entender as operações. E o objetivo não é exatamente que todos cheguem ao final. “O que interessa é avançar, mostrar que o aluno sempre aprende algo”, afirma a educadora. Nesse caso, não há resultados negativos, e sim objetivos para a aprendizagem.

Para preenchê-la, cada estudante tem que ler atentamente os tópicos e marcar aqueles que já sabe fazer. Por isso, Lilian reforça que é muito importante que o professor participe desse momento com o aluno. “Pode ser individualmente ou em pequenos grupos, enquanto o restante da sala vai fazendo outras atividades”, diz. Assim, o professor pode ajudar o aluno a entender cada habilidade e a se localizar no mapa. O ideal é retomar a avaliação em diferentes momentos do percurso, para que a turma perceba o quanto avançou.

Se o professor preferir, pode adaptar ou fragmentar a rubrica de uma maneira que as crianças compreendam melhor como funciona. Também dá para fazer análises coletivas com a turma sobre o que eles aprenderam durante o percurso, para ajudá-los a preencher individualmente depois – não pode deixar essa parte de lado! É um processo que exige bastante tempo e que parece difícil no começo, mas mostra aos alunos que todo mundo é capaz de aprender.

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