Instituto TIM

Fazendo arte com as operações intelectuais

17/07/2015

Professoras do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul organizaram atividades que misturam as operações intelectuais com arte! Uma das turmas criou filmes de animação, e a outra desenhou um grande painel a partir de observações de imagens históricas. Olha só como tudo aconteceu.

Depois de fazer um curso de animação digital, as professoras Márcia Cristina Silva de Olivetti e Glaucia Dorcelina dos Santos Souza juntaram suas turmas de aceleração da EM Noronha Santos, de Niterói (RJ), para produzir filmes de animação! As operações “Observar” e “Aplicar” foram usadas durante toda a atividade. Primeiro, elas exibiram o desenho “A fuga das galinhas” e pediram para as crianças levantarem hipóteses de como ele foi feito. Todos acharam que era pelo computador, e ficaram surpresos ao descobrir que tudo era de massinha.

A garotada assistiu a mais animações e pesquisou sobre a produção de cada uma. Depois, foi a hora de aplicar tudo o que foi observado. Em grupos, os pequenos criaram histórias (algumas delas foram inspiradas nas histórias do material didático), montaram os personagens e cenários e fotografaram para fazer os vídeos. Foram quatro tipos de animação: com massinha, com LEGO, com desenhos e com as próprias crianças como personagens, em uma técnica chamada “pixilation”.

Todos os aspectos das animações (que você pode conferir abaixo), como enredo, título e trilha sonora, foram escolhidos pelos próprios estudantes. As professoras exibiram os filmes no dia 26 de junho na Semana de Inclusão Digital, um evento promovido pela Fundação Municipal de Educação e pela Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia de Niterói. Além das fotos dos bastidores, Márcia e Glaucia também enviaram fotos dos alunos escrevendo a carta ao próprio corpo, como a da aluna Jamilly.

 

EM Noronha Santos - Carta para o corpo

 

O pessoal do 5º ano da EMEF Migrantes, de Porto Alegre (RS), está estudando as missões jesuíticas, povoados criados por padres jesuítas para catequizar os índios nos séculos XVII e XVIII. A professora Ana Helena Souza Birnfeld propôs que as crianças observassem imagens das missões, criassem hipóteses sobre que fatos elas representavam e verificassem em textos.

Com a ajuda da professora de artes Maria de Fátima Dantas, a turma montou um grande móbile feito com barbante e vários pedacinhos de papel pendurados. De um lado do papel, tinha uma imagem das missões, e o do outro o texto que explicava a imagem. Depois, os alunos observaram como eram os povoados e fizeram um grande desenho para representá-los.

EMEF Migrantes - Desenho das missões jesuíticas

1 comentário

  1. Avatar

    Muito bacana essa matéria. Aulas práticas são trabalhosas mas compensadoras, vivas e envolventes.
    Parabéns professora Ana Helena Souza Birnfeld, pela iniciativa e excelente metodologia. Muito legal!

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