Instituto TIM

Muitas perguntas e debates em “Questionar”

18/08/2015

Na EMEF Professora Amélia Rodrigues de Oliveira, de São Paulo (SP), a professora do 4º ano Mislene Pereira escolheu começar as atividades de TIM Faz Ciência pelo percurso “Questionar”. “A pergunta é o início de tudo, e a diferença entre perguntar e questionar veio a calhar para os outros trabalhos da turma”, diz a professora. A criançada gostou tanto dessa operação, que montou uma lista de questões para pesquisar e discutir na sala!

Tudo começou com a parte 3 do Desafio Nível 2, na qual os alunos deveriam imaginar quais perguntas o rei poderia ter feito a si mesmo na história “Até o Rei!”. Várias sugestões foram levantadas: “Por que eu demorei tanto para tomar uma decisão?”, “Quem ficará no meu lugar?” e “Quando voltarei para o meu reino?” foram algumas delas. As crianças aproveitaram o embalo e pensaram em muitas perguntas que gostariam de saber a resposta. Mislene reuniu todas e formou uma lista com mais de 30 questões! Veja quais foram aqui.

As perguntas foram separadas por temas, e a turma criou hipóteses para cada uma. Para as questões que têm uma resposta pronta, como “Quem inventou o primeiro videogame?” e “Do que os ossos são feitos?”, os estudantes pesquisam em livros trazidos por Mislene ou na internet. E para as perguntas que não têm uma resposta definida, a meninada organiza um grande debate.

Mislene conta que a questão que mais gerou discussão até agora foi “Onde está Deus?”. É uma pergunta bem delicada, porque as pessoas têm crenças diferentes e todas devem ser respeitadas. Mas isso não foi um problema na sala do 4º ano! “As crianças mais religiosas deram a explicação de acordo com suas crenças, mas respeitaram bem as dúvidas e crenças dos colegas. Falamos sobre Deus na visão de qualquer religião”, relata.

No meio da discussão, mais questionamentos surgiram: “E se for uma deusa?”, “E se existirem deuses?”, “Por que Deus não aparece?”. A professora aproveitou o debate para apresentar as diferenças entre as teorias de criacionismo e evolução, que explicam o nosso surgimento, e ainda pretende organizar uma atividade sobre os deuses da mitologia.

Outra surpresa bacana é que os alunos já estão craques na avaliação por rubricas! Eles começaram a preenchê-la antes mesmo de começar os desafios, e retomam a cada atividade completada. “Eu já pedia para eles se autoavaliarem, perguntando que nota se dariam a cada bimestre. Mas eles nunca haviam feito uma avaliação em que voltassem para conferir o quanto evoluíram”, explica Mislene. “Eles pensam mesmo se estão em cada nível e são mais exigentes do que esperávamos. Os colegas também opinam para ajudar”, diz. O pessoal se divertiu com os jogos de bola do Desafio Nível 1 e está terminando a etapa com as cartinhas para as crianças que estão fora da escola.

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