Instituto TIM

Extremos da ciência em obras de arte

08/01/2016

Você consegue imaginar o quão pequeno é um micróbio? Ou a longa distância que separa a Terra dos outros planetas do Sistema Solar? Sabemos que são medidas mínimas ou gigantescas, mas é difícil ter uma ideia próxima da realidade, já que estão muito além das coisas que vemos no dia a dia. Para trazer essas e outras dimensões da ciência para mais perto da gente, o Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo (SP), organizou a exposição “A arte e a ciência – nós entre os extremos”.

São 35 obras de 16 artistas que mostram visões criativas dos conceitos do universo que não conseguimos perceber – e nada melhor do que a arte para representar o que fica na nossa imaginação! Um dos filmes exibidos na exposição, chamado “Powers of ten” (Potências de dez, em inglês), faz uma viagem de um piquenique em um parque para dois extremos: a imensidão do universo e as partículas que formam o nosso corpo. Ele foi escrito e dirigido pelo casal de cineastas Charles e Ray Eames.

Já a artista Amelia Toledo montou uma caixa de acrílico com oito caixinhas dentro. E dentro dessas oito caixas tem mais oito, e assim por diante, até chegar em um tamanho muito pequeninho. Foi assim que ela representou o infinito, em uma obra chamada “Caixinhas do sem fim”. E um pelo de barba pode virar uma obra de arte? Com a obra “Monumento de um dia”, que mostra uma imagem ampliada de um pelo, o artista Marcius Galan prova que nem sempre a visão que a gente tem das coisas é a única que existe.

Se você estiver em São Paulo durante essas férias, não deixe de visitar a exposição! Ela fica em cartaz até o dia 14 de fevereiro, com entrada gratuita. O Instituto Tomie Ohtake funciona de terça-feira a domingo das 11h às 20h e fica na Rua Coropés, 88, no bairro Pinheiros. Saiba mais na matéria abaixo do programa “Metrópolis”, da TV Cultura.

 

1 comentário

  1. Avatar

    Magníficas obras! E quando o curador fala da importância de se ver o que a ciência faz para nos sentir entre os extremos demostra o quanto é bom viajar na ciência sem dizer se é essa ou aquela quem idealizou. O que importa é a sensação de estar perto de algo muito pequeno transformado num gigante onde todos conseguem dominar.

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