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Cogumelos nas mais diferentes cores e formas

Cogumelos nas mais diferentes cores e formas

Os cogumelos não são plantas e nem animais. Eles fazem parte de um reino específico de seres vivos: os fungos. Na verdade, os cogumelos são a parte que conseguimos ver de algumas espécies de fungos. Por exemplo: se compararmos fungos e plantas, os cogumelos são como as flores – são eles os responsáveis pela reprodução dessas espécies, que se estendem da parte visível (os cogumelos) para debaixo da terra, dentro de troncos ou outros ambientes, e parecem longos fios bem fininhos. Um dos tipos mais conhecidos de cogumelo é aquele que tem nos jogos de videogame da série Super Mario, em formato de guarda-chuva, com o talo branco e a parte de cima vermelha com bolinhas brancas. Ou aqueles que servem como alimento, como o champignon e o shimeji. Porém, existem milhares de espécies nas mais variadas formas e cores – tem até cogumelos que brilham no escuro! Mas atenção: se você avistar algum na natureza, nunca tente colher, muito menos comer: há muitos tipos que são venenosos e podem causar doenças, alucinações ou até levar à morte. A diversidade dos cogumelos chamou a atenção do fotógrafo australiano Steve Axford, que viaja o mundo para capturar imagens da natureza. Steve ficou tão fascinado pelo universo dos fungos que, há 10 anos, começou uma série de fotos dedicadas a eles. Há imagens de diferentes tipos de cogumelos bem de pertinho, mostrando todos os detalhes e a beleza de cada um deles. Conheça uma pequena parte do trabalho do fotógrafo na galeria abaixo, e acesse o site oficial (em inglês) para ver mais fotos da série.   Este slideshow necessita de JavaScript. Créditos das imagens: Steve...

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Adaptando TFC para alunos com deficiência

Adaptando TFC para alunos com deficiência

A presença de alunos com necessidades educacionais especiais nas escolas é cada vez maior. Em 2014, 93% dos estudantes de escolas públicas portadores de deficiência estavam matriculados em turmas comuns, de acordo com o Censo Escolar. Para que sejam incluídos nas atividades e consigam acompanhar o conteúdo, essas crianças e adolescentes exigem um tratamento especial. A equipe de TIM Faz Ciência conversou com três professoras que têm alunos com deficiência para saber como elas estão conseguindo incluí-los nos percursos. Se você também tem experiências bacanas, conte para a gente nos comentários!   Tomando a iniciativa Em Belo Horizonte (MG), a aluna Ana Luíza emocionou seus colegas do 7º ano da EM Sobral Pinto durante duas atividades de observação. Ela tem deficiência psicomotora, o que faz com que tenha dificuldade para falar, andar, interagir com as pessoas e aprender coisas novas. A professora de ciências Viviane Ferreira procura incentivá-la a participar das atividades usando diferentes sentidos. Em “Observar”, Viviane colocou um objeto dentro de uma caixa para que eles observassem e adivinhassem o que era. Todo mundo teve a chance de pegar a caixa, balançá-la e tentar descobrir o objeto, inclusive Ana. Quando os alunos começaram a fazer uma lista do que poderia e do que não poderia ser, pela primeira vez Ana tomou a iniciativa e levantou a mão para participar! E isso aconteceu novamente quando as crianças estavam preparando um terrário para observar o crescimento das plantas. Viviane pediu para que ela descrevesse os itens que iam ser usados. “Ela não conseguiu expressar o que era a terra, então coloquei um pouquinho em sua mão para que sentisse como era”, conta a professora. Ao jogar a terra no recipiente de vidro, Ana pegou uma muda por conta própria para começar a plantar. “Podem parecer coisas pequenas, mas é um grande avanço para ela. E já tive notícias de que Ana começou a participar mais ativamente das outras aulas também. Essa conquista começou com o programa”, diz Viviane. Caderno do Estudante preenchido por Ana Luíza com a ajuda de sua acompanhante, Simone de Souza   Vivência e recursos visuais para surdos A professora Marcia Angelita da Silveira dá aulas para crianças surdas na EMEF Especial para Surdos Vitória, de Canoas (RS). Ela conta que a maior dificuldade dos estudantes é com a linguagem, já que conhecem menos palavras. “Os alunos ainda estão no processo de aprendizagem do português, que é uma segunda língua para eles”, explica. Para se comunicar com sua turma do 5º ano, Marcia usa Libras (língua brasileira de sinais). Foi com os sinais de Libras que ela contou a história de Zé e Doroteia, por exemplo. E para que os alunos entendessem melhor a história, levou-os para observar o pátio – assim como faz o Zé. “Eles precisam de vivências e de recursos visuais para entender melhor o conteúdo, então o tempo para o aprendizado é maior”, diz a professora. Ela está estudando todo o material de TIM Faz Ciência para ver maneiras de adaptar as atividades. Como as crianças ainda têm limitações para escrever, as discussões são feitas em Libras, anotadas na lousa pela professora e só depois repassadas pelos alunos no Caderno do Estudante. Assim, eles não perdem o foco da atividade no primeiro momento se preocupando com a escrita. A avaliação por rubricas...

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As lendas e a ciência por trás da aurora boreal

As lendas e a ciência por trás da aurora boreal

De tempos em tempos, os moradores de alguns países do Norte do planeta conseguem observar um fenômeno muito especial. É a aurora boreal, que provoca luzes coloridas no céu. Ela pode ser vista apenas à noite, mas sua origem está no Sol. Funciona assim: o Sol solta constantemente rajadas de vento solar, carregadas de partículas chamadas íons. Uma parte dos íons fica presa na atmosfera da Terra, nas regiões onde ficam os polos magnéticos (perto do polo norte e do polo sul), e colide com outras partículas de nossa atmosfera. A energia que é liberada dessas colisões forma as luzes da aurora boreal. As cores dependem da altitude e das partículas que estão colidindo. A mais comum é a verde, quando os íons atingem partículas de oxigênio a uma altitude mais baixa. Também é possível ver luzes amarelas, vermelhas, azuis ou roxas, mas são mais raras. É uma pena que esse fenômeno não pode ser visto aqui do Brasil, mas confira um pouquinho de como ele é visto em tempo real no vídeo abaixo, filmado na Noruega.     Lindo, não é mesmo? Aliás, ao longo de nossa história, diferentes povos criaram lendas para tentar explicar o que é a aurora boreal. Os gregos pensavam que era Aurora, a deusa do amanhecer, passando pelo céu com sua carruagem para anunciar a chegada de um novo dia. O movimento das luzes era relacionado a Bóreas, o deus do vento do Norte. Foi por causa desse mito que o fenômeno ganhou esse nome. Para o povo indígena Sami, que habita alguns países do norte da Europa, as luzes da aurora boreal vinham das almas dos mortos. Já os finlandeses diziam que elas surgiam quando uma raposa mágica balançava sua cauda e enviava faíscas ao céu. Esses e outros mitos só mostram o quanto esse fenômeno fascina as pessoas desde a Antiguidade. Não é à toa que muitas pessoas programam viagens para a Europa e para o Canadá só para poder assisti-lo ao vivo. E você notou quando dissemos lá no começo que isso acontece perto dos dois polos da Terra? Esse mesmo fenômeno também existe no hemisfério sul, e tem o nome de aurora austral. Mas essa aurora é bem mais difícil de ser vista, porque normalmente acontece na região da Antártida. Só de vez em quando os moradores do sul da Argentina, do Chile, da Austrália e da Nova Zelândia têm a sorte de avistar essas luzes. Um astronauta da ESA, a agência espacial europeia, conseguiu registrar uma aurora austral lá da Estação Espacial Internacional! Olha só como ela é vista do espaço....

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TFC para alunos do 4º ao 9º ano em Belo Horizonte

TFC para alunos do 4º ao 9º ano em Belo Horizonte

O material de TIM Faz Ciência foi pensado para atender alunos e professores do 4º e 5º ano, mas as sete operações intelectuais que orientam o percurso são praticadas em qualquer idade por qualquer pessoa! Nos encontros de formação, há professores e coordenadores que relatam que também estão praticando as operações com alunos de outras séries. E na cidade de Belo Horizonte (MG) essa ampliação se tornou oficial: professores do 4º ao 9º ano estão participando do programa. Esses professores estão inscritos no Laboratório de Aprendizagem da 5ª Feira de Ciências, Cultura e Tecnologia, que organiza encontros preparatórios para a feira, voltada para escolas municipais. Neste ano, a Secretaria Municipal de Educação teve a ideia de orientar os professores a usar as operações intelectuais nos trabalhos que serão apresentados no evento em setembro. Por isso, todos os inscritos receberam o material e estão participando dos encontros de formação de TIM Faz Ciência. “No ano passado já tivemos professores no programa e eles gostaram muito do material, a receptividade foi grande. Como a feira é voltada para turmas do 2º e 3º ciclo (4º ao 9º ano), decidimos abrir a participação para que o material seja usado como fio condutor dos trabalhos”, explica Dagmá Brandão, gerente de Política Pedagógica e de Formação da SME. A diferença de idade das turmas não está sendo um problema nas escolas – pelo contrário! “Professores do 3º ciclo já comentaram como o conteúdo do material é pertinente e ajuda na preparação para a feira, independente da idade”, conta Dagmá. É o caso da professora de ciências Bárbara Abranches, da EM Prefeito Aminthas de Barros, que participa de TIM faz Ciência com a turma do 6º ano. “Os alunos abraçaram a ideia e participam de tudo. Eles começaram a responder às questões com mais rapidez, até antes de eu falar alguma coisa”, diz Bárbara. No começo do ano, ela conversou com a garotada sobre o que é ciência e o que os cientistas fazem. Quando recebeu o material, a professora retomou essas questões para mostrar que todo mundo pode pensar como os cientistas. Nos desafios do Caderno do Estudante, Bárbara procura acrescentar questões ligadas ao trabalho da turma para a feira, que este ano tem a sustentabilidade como tema. Ela pretende levar a turma para observar como é o tratamento do lixo na escola e pesquisar soluções para a grande quantidade de lixo gerada. Todas as operações serão usadas para fazer o projeto.   Alunos da professora Bárbara Abranches durante as atividades de TIM Faz...

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Nossa origem tem tudo a ver com as estrelas

Nossa origem tem tudo a ver com as estrelas

Quando perguntado sobre qual é o fato mais impressionante no universo, o cientista norte-americano Neil deGrasse Tyson mencionou que o universo está em nós, que nossos átomos – partículas que fazem parte do nosso corpo – vieram das estrelas (acesse o vídeo nesta matéria). Você sabe o que ele quis dizer com isso? É que o nosso surgimento só aconteceu por causa de explosões de estrelas que levaram ao nascimento do Sol – e, depois, ao de todos os outros planetas do Sistema Solar. O nascimento de um sistema planetário começa em uma nebulosa – uma nuvem formada por gás e partículas como o oxigênio, o carbono e o nitrogênio. Esses elementos (e muitos outros) estão ali porque são o material que resulta da explosão de uma estrela: quando as estrelas com massa 10 vezes maior que o Sol se encaminham para o fim de sua vida, em uma fase chamada supernova, elas explodem, liberando no universo os elementos que a formam. É assim que surgem as nebulosas. Uma parte dessas partículas começa a se juntar, vai atraindo outras, e mais outras… Até que é liberada uma quantidade enorme de energia, formando uma estrela – em nosso caso, o Sol. Outras partículas que foram lançadas para uma região mais longe dessa estrela também se unem e dão origem a planetas, cometas, asteroides… Uma imagem capturada pelo observatório ALMA, que fica no Chile, mostra bem esse momento de formação de um sistema planetário. No caso, foi ao redor da estrela HL Tauri. Esses espaços que parecem aros dentro do disco de materiais de estrela, são o resultado do nascimento dos planetas. Eles vão atraindo as partículas que estão próximas e “limpando” o caminho de sua órbita ao redor da estrela, que está no centro desse disco.   Imagem da formação do sistema planetário ao redor da estrela HL Tauri – Créditos: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)   Agora, a resposta de Neil fica mais clara: nós todos somos compostos por essas partículas, as mesmas que foram criadas no núcleo de uma estrela e que deram origem ao nosso Sistema Solar. Estamos conectados ao universo por meio delas. E isso nos leva à conclusão de outro famoso cientista norte-americano, Carl Sagan (que foi uma grande inspiração para Neil): nós somos feitos de poeira de estrelas.   Saiba mais: Um documentário do canal National Geographic explica em detalhes o surgimento do Sistema Solar e as características de cada planeta. O vídeo também fala do conceito de gravidade apresentado na Teoria da Relatividade Geral, de Albert Einstein, e como ele está relacionado com a órbita dos planetas ao redor do Sol.     Fontes: – Época – O...

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A arte de criar imagens para os dinossauros

A arte de criar imagens para os dinossauros

Nós nunca vimos os dinossauros, mas conseguimos imaginar como era a aparência deles. Isso porque para cada nova espécie encontrada há uma ilustração para representá-la. Criar uma imagem para um animal que só conhecemos através de fósseis é complicado, e exige o trabalho de um profissional que tem um pouco de artista e um pouco de cientista: o paleoartista. É uma atividade que só pode ser feita com muita observação e pesquisa. “Não existe ‘achismos’ na ilustração paleontológica. Tudo tem uma base científica”, explica Maurilio Oliveira, paleoartista do Museu Nacional/UFRJ, no Rio de Janeiro (RJ). O paleoartista acompanha junto com os paleontólogos o estudo sobre um novo fóssil, e também pode participar das escavações. Ele observa todas as informações descobertas sobre a espécie, como a anatomia, o lugar onde vivia e rastros que pode ter deixado, além de comparar com outros exemplares da mesma família. É assim que ele consegue saber os aspectos do dinossauro para reconstruir sua aparência. As cores são as únicas características que raramente deixam pistas. Mas até para chegar às opções mais próximas da realidade tem um método especial. “Hoje, sabemos que algumas espécies de dinossauros deram origem às aves, que têm cores variadas com funções diferentes. Então, observamos padrões de cores nas aves e na natureza e criamos padrões que façam sentido para cada espécie de dinossauro”, explica Maurilio. O trabalho do paleoartista é muito importante para a divulgação das descobertas feitas pelos paleontólogos. “Fazemos a ponte entre a pesquisa e o público”, diz Maurilio, que começou há 16 anos, quando ainda não havia nenhum especialista em paleoarte no Brasil. Como era ilustrador, teve que aprender muitas coisas sobre paleontologia para fazer os desenhos e esculturas para o Museu Nacional/UFRJ. De todos os trabalhos que já fez, seu favorito é a escultura do Santanaraptor placidus, um dinossauro que vivia na Chapada do Araripe, no Ceará. “Foi a primeira escultura que fiz e a primeira vez que uma nova espécie de dinossauro foi divulgada com um modelo em 3D no Brasil”, conta. Para ajudar a divulgar esse trabalho, que ainda é tão pouco conhecido no Brasil, o Museu Nacional/UFRJ organizou a exposição “Arte com dinossauros”. São 16 ilustrações e 10 esculturas de dinossauros em seus ambientes feitas por Maurilio, incluindo espécies brasileiras. Em alguns dias, Maurilio também visita a exposição para conversar com os visitantes e fazer ilustrações ao vivo. A exposição fica em cartaz até 19 de julho, com ingressos nos valores de R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia-entrada). Saiba mais no site do museu.   Este slideshow necessita de JavaScript. Créditos das imagens: Maurilio...

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Algum animal resistiria a uma explosão nuclear?

Algum animal resistiria a uma explosão nuclear?

A barata tem a fama de ser um bicho muito resistente. Dizem que ela seria um dos poucos animais que sobreviveriam a uma explosão nuclear – um tipo de explosão que emite uma radiação muito forte. É uma quantidade de energia tão grande, que poucos seres conseguem sobreviver. Mas será que as baratas sairiam mesmo ilesas de um desastre como esse? Essa história tem um pouco de verdade e um pouco de mentira. As baratas conseguem suportar um nível de radiação 10 vezes mais alto que os humanos. Elas também podem ficar até um mês sem comer e conseguem viver por algumas semanas sem a cabeça. Mas, apesar de toda essa resistência, elas não aguentariam o impacto de uma explosão nuclear. O que acontece é que depois da explosão a radiação continua por muitos anos no local, em um nível menor. Aí sim as baratas conseguiriam se virar em um lugar como esse. Mas existe um animal que ganha fácil o título de mais resistente: o tardígrado, também conhecido como urso d’água. Para você ter uma ideia, esse bichinho de cerca de 1 milímetro sobrevive a temperaturas extremamente baixas e altas (de -272 °C a 148 °C), a níveis de pressão tão altos que nem existem em nossos oceanos e a mil vezes mais o nível de radiação que nós, seres humanos, conseguimos aguentar (a barata parece fichinha depois dessa, não é?). E ainda não acabou! Cientistas levaram alguns exemplares de tardígrados para o espaço sem nenhuma proteção. E não é que eles resistiram?   Um tardígrado adulto – Créditos: Goldstein Lab/Wikimedia Commons   Parece até algum superpoder, já que eles são animais que vivem na água. Mas os tardígrados não morrem se os tirarmos de seu ambiente. Eles conseguem desidratar quase todo o corpo, ou seja, eliminar a água que tem dentro deles, e desacelerar o metabolismo. Isso significa que seu organismo ainda funciona, mas de maneira muito lenta, como se estivesse adormecido. Esse processo, que chama criptobiose, é o que faz esse bichinho ser tão resistente. Há cientistas que estudam maneiras de levar os tardígrados novamente ao espaço e fazer com que eles voltem ao seu estado normal por lá, reidratando seu organismo. A ideia é verificar se se eles poderiam sobreviver no espaço em suas condições normais. Se essa experiência der certo, será um passo para comprovar a hipótese dos cientistas: de que os tardígrados podem ser os primeiros animais terrestres que conseguiriam viver em outro planeta.   Fontes: – Superinteressante – HypeScience – Fantástico (G1) – Mundo...

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Conhecendo as plantas para fazer uma horta

Conhecendo as plantas para fazer uma horta

Ao assistir à aula de “Observar” do professor José Sérgio Carvalho (disponível no DVD que vem junto com o material didático e aqui no site), especialmente quando ele explica que observamos a partir de perguntas e hipóteses, a professora Lúcia Cristina dos Reis teve uma ideia para relacionar TIM Faz Ciência com um projeto que iria começar com sua turma do 4º ano da EM Felisberto de Carvalho, de Niterói (RJ). Neste ano será construída uma horta na escola. Mas a intenção da professora é levar a horta para além desse espaço. “Já li e assisti a muitas reportagens que mostram como é possível ter hortas, mesmo que pequenas, em qualquer canto. Dá até para plantar dentro de pneus, latas, pequenos canteiros, entre outros”, conta Lúcia. E a história inicial de “Observar”, de Zé e Doroteia, foi o ponto de partida para puxar esse assunto entre as crianças. Em uma conversa sobre as árvores e flores que Zé tinha observado, a professora contou sobre a nova horta da escola, e os alunos logo começaram a dar sugestões do que poderia ser plantado lá. Então, Lúcia fez uma pergunta que foi a base para a observação dos pequenos: será que naquele espaço é possível plantar tudo o que foi sugerido? A turma quis observar de perto o lugar onde ficará a horta para ver como era e depois pesquisar o que daria para ser plantado. Além disso, por iniciativa deles mesmos, coletaram vários tipos de folhas que encontraram no espaço. De volta à sala de aula, a criançada comparou e fez desenhos das folhas e levou uma tarefa para casa: perguntar aos pais que tipos de folhas eles conheciam. Agora, os alunos vão juntar as folhas que encontraram e as mencionadas pelos pais e fazer uma grande pesquisa sobre as características de suas plantas. “Vamos reunir as informações que as crianças pesquisarem em um livro que será divulgado na escola. Em cada etapa desse projeto será utilizada uma operação intelectual”, explica Lúcia. Depois de conhecer melhor as plantas, será a vez de pesquisar como fazer uma horta e...

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Um ano todo dedicado à luz e suas tecnologias

Um ano todo dedicado à luz e suas tecnologias

Quando pensamos em luz, normalmente lembramos da luz elétrica e da luz do Sol, do claro e do escuro. Mas a luz está presente de muitas outras formas na nossa vida. A luz solar pode gerar energia, por meio de painéis fotovoltaicos. Com ela, são produzidos lasers e outros tipos de luz essenciais para a medicina (como no aparelho de raio X). A internet conecta o mundo todo com uma tecnologia que usa a luz. Além disso, as plantas precisam da energia da luz solar para sobreviver – e nós não existiríamos sem elas. A luz é tão importante que ganhou um ano todinho dedicado a ela! Este ano de 2015 foi declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Ano Internacional da Luz e das Tecnologias Baseadas em Luz. A intenção é justamente mostrar a todos que a luz é essencial para as nossas vidas e também para o desenvolvimento dos países – há mais de 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo que não têm acesso à luz elétrica. Para isso, instituições do mundo todo prepararam um calendário especial de eventos sobre esse assunto. Aqui no Brasil, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) ficou responsável pela versão brasileira do site do Ano Internacional da Luz, que é atualizado periodicamente com notícias e eventos programados sobre o tema. O site oficial dessa iniciativa, coordenada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), também inclui eventos do Brasil e de dezenas de países, mas está em inglês. Para entrar no clima do Ano Internacional da Luz, há uma edição do programa Globo Ciência, da Rede Globo, que apresenta muitas curiosidades sobre a luz. Quem foram os principais cientistas que estudaram a luz? De que forma enxergamos a luz que chega até nossos olhos? A luz é uma onda ou uma partícula? Descubra clicando...

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Dos desafios de TFC à criação de um aplicativo

Dos desafios de TFC à criação de um aplicativo

Criar um aplicativo para celular parece tarefa de gente grande! Mas as estudantes Thalita Cabral, de 12 anos, e Milena Souza, de 11 anos, toparam esse desafio e montaram o projeto de um aplicativo incrível para ajudar pessoas tímidas e com dificuldade na fala a se comunicar melhor por meio do canto. No ano passado, elas estavam no 5º ano da EM Professor Francisco de Melo Jaborandi, de Fortaleza (CE), e participaram de TIM Faz Ciência. Milena estava na turma da professora Maria Auxiliadora Barbosa, e Thalita, na sala do professor Cleudson Silva Santos. Foi Cleudson quem deu a ideia e ajudou as meninas a desenvolver esse projeto para participar de um concurso. O aplicativo criado pela dupla, chamado “Cantando e Aprendendo”, é um jogo que parece um karaokê: o jogador ouve e acompanha a letra de uma música no celular e tem que cantar os trechos que faltam, pronunciando todas as palavras direitinho. Quanto mais pontos fizer, mais músicas pode escolher para brincar. É uma maneira divertida de praticar a fala para conseguir se expressar melhor. As duas estudantes apresentaram esse projeto em um evento que aconteceu em Fortaleza em março, o Startup Weekend Change Makers. O desafio dos participantes era criar uma ideia de empresa que ajudasse a resolver um problema social. Com o apoio de mentores do evento, elas tiveram 54 horas para desenvolver essa ideia com todos os aspectos de um negócio, como se fosse ser lançado de verdade. E no meio de tantos adultos, o trabalho das meninas surpreendeu a todos: ficou entre os dez melhores do evento e recebeu uma menção honrosa dos jurados!   Apresentação de Thalita e Milena no evento Startup Weekend Change Makers   O professor Cleudson conta que as atividades que elas fizeram em TIM Faz Ciência tiveram tudo a ver com o projeto. “Elas precisaram observar a comunidade e identificar um problema social, pensaram em soluções para melhorá-lo e verificaram todas as funcionalidades do aplicativo”, diz o professor. “Percebi que os alunos ficaram mais ágeis e participativos com TIM Faz Ciência, desenvolveram um senso crítico maior. E isso ajudou muito as alunas na busca por soluções para essa questão”, explica. Com essa participação no evento, Milena e Thalita conseguiram o apoio de um instituto de Fortaleza para receber a orientação de especialistas e lançar o aplicativo. E elas também buscam mais parcerias para colocar a ideia em prática. “As meninas vão continuar estudando informática e programação. O trabalho delas foi um exemplo para os outros alunos, e esperamos que os incentive a participar de projetos como esse”, comenta...

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