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Curiosidades fascinantes sobre o planeta Terra
Na busca por mais informações sobre outros planetas, às vezes até esquecemos que moramos em um dos planetas mais fascinantes do universo! Para começar, a Terra é o único planeta conhecido que abriga vida e que tem 70% de sua superfície coberta por água líquida – e só essas características já são impressionantes. A seguir, você vai conhecer outras curiosidades que mostram como a Terra é complexa e como temos muito a descobrir sobre ela. O oceano ainda é um grande mistério Há quem diga que conhecemos mais sobre outros planetas do que sobre as profundezas do oceano. Se levarmos em conta que até hoje só conseguimos explorar 5% de todo o oceano (pessoalmente ou com a ajuda de equipamentos), essa frase não parece tão exagerada assim. As condições no fundo do mar não colaboram para que a gente veja com detalhes o que tem por lá: a pressão é extremamente alta e é muito frio e escuro, mesmo uma luz artificial não chega muito longe. Os cientistas calculam que milhões de novas espécies vivem na enorme região do oceano desconhecida por nós. Milhares de terremotos todos os dias Terremotos parecem um fenômeno raro, que vemos poucas vezes nos noticiários. Mas eles acontecem todos os dias! Por ano, ocorrem cerca de 100 mil tremores em todo o mundo – e esses são apenas os que são possíveis de perceber. É que a camada de rochas que forma a superfície da Terra (chamada crosta terrestre) é dividida em grandes placas tectônicas, que se movimentam o tempo todo. E todas as vezes que uma colide com a outra ocorrem terremotos de diferentes intensidades. De toda essa tremedeira que acontece debaixo da gente, em torno de 100 terremotos por ano podem causar algum tipo de dano, infelizmente. Um núcleo tão quente quanto o Sol Se o fundo do mar é um mistério para nós, imagine um local ainda mais profundo, que começa a cerca de 3 mil quilômetros abaixo da terra. Esse é o núcleo do nosso planeta, e ele é dividido em duas partes: uma bola sólida gigante formada por ferro e níquel e, ao seu redor, uma camada desses metais em estado líquido. A temperatura lá embaixo é tão alta, mas tão alta, que chega a ser igual à da superfície do Sol: 6.000 °C. Dá para entender por que até agora nunca foi encontrada uma maneira de chegar perto do núcleo! Todas as teorias que sabemos sobre ele foram calculadas a partir de hipóteses, experimentos e muitos estudos, que envolvem até meteoritos e terremotos. Montanhas vulcânicas enormes debaixo d’água Os traços do mapa mostram a localização da dorsal oceânica. Créditos: Eric Gaba (CC BY-SA 2.5) Existem cadeias gigantescas de montanhas vulcânicas que ficam no fundo do oceano. Elas são chamadas de dorsal oceânica, e se estendem por mais de 65 mil quilômetros pelo mundo. Lembra das placas tectônicas que falamos antes? A dorsal oceânica existe nos locais em que as placas tectônicas se afastaram mais. As erupções de lava entre as placas formaram essas montanhas, que em sua grande maioria ficam nas regiões mais profundas do mar e praticamente não foram exploradas. Mas em alguns poucos lugares elas chegam à superfície e formam ilhas, como as que pertencem à Islândia. Veja outras curiosidades: – HypeScience...
Em busca de soluções para afastar os pombos
A grande quantidade de pombos era um problema antigo na EM Francisca de Paula, de Belo Horizonte (MG). É que esses animais podem transmitir diversas doenças para os seres humanos, e ter pombos em excesso na escola traz riscos para alunos e funcionários. As professoras do 4º e 6º ano Cynthia Maria Alves, Camila Ferreira Gomes e Débora Talita tiveram a ideia de um grande projeto para encontrar soluções para diminuir o número de pombos. E o começo de tudo foi com TIM Faz Ciência! As etapas do Caderno do Estudante foram o ponto de partida, para que os estudantes conhecessem as operações intelectuais e as utilizassem durante o projeto. O segundo passo foi conhecer o animal, pesquisando sua origem, características, função na natureza, alimentação e reprodução. As crianças também observaram e monitoraram a rotina dos pombos na escola, para entender quando e onde eles aparecem e os locais que usam como abrigo. Mais uma etapa de observação foi feita – desta vez, para descobrir os motivos pelos quais existem tantos pombos na escola. A garotada percebeu que os bichos são atraídos pelo lixo, em busca de alimentos. E ainda tem mais uma questão bem importante a ser levada em conta antes de chegar a uma solução: há uma lei brasileira que proíbe qualquer ação que possa machucar ou matar os animais. Por isso, a alternativa encontrada deveria apenas afastar os pombos da escola. As turmas pesquisaram, debateram e assistiram a vídeos e a uma palestra sobre o tema dada por estudantes de medicina, em uma parceria da escola com o Centro de Saúde Professor Amílcar Viana Martins. Eles organizaram uma campanha de conscientização no horário do recreio para explicar a todos da escola sobre a importância de evitar a presença dos pombos mantendo a escola limpa, além de informar as doenças que eles podem transmitir. A direção da escola se juntou à campanha e afixou cartazes para alertar sobre o problema. Além disso, os locais com maior quantidade de pombos receberam telas de proteção para evitar que eles se abriguem por lá. O número de pombos na escola já começou a diminuir, mas as professoras explicam que o desafio continua! O projeto realizado pelas turmas foi apresentado na 5ª Feira de Ciências, Cultura e Tecnologia de Belo Horizonte, que aconteceu no dia 6 de novembro. O vídeo abaixo tem depoimentos da professora Cynthia e de alguns alunos contando como foi esse projeto. Veja só! A turma do 4º ano C da EMEIEF Tarsila do Amaral, de Santo André (SP), também fez um projeto bem bacana para estudar o problema dos pombos na escola em 2014! Confira nesta...
“Questionar” para valorizar a cultura negra nos livros
Por que não existem contos de fadas com princesas e príncipes negros? Por que não tem nenhum livro contando a história de personagens negros? Esses foram alguns dos questionamentos feitos pelo 4º ano da EMTI Monsenhor Pedro Pereira Piagem, de Palmas (TO), durante um projeto da turma sobre a cultura africana. E isso levou os alunos a pesquisar e levantar mais perguntas importantes para discutir o assunto. Quem criou o projeto “Africando – a força da diferença” foi a professora Suely Carneiro Silva, para que as crianças conhecessem mais e valorizassem a identidade negra. Foram muitas aulas, debates e pesquisas sobre o tema, e as operações intelectuais fizeram parte de todo o processo. “Dentre as muitas parcerias que tive de colegas, amigos e colaboradores da escola, tenho o prazer de afirmar que TIM Faz Ciência foi um parceiro fundamental”, conta Suely. Os estudantes visitaram a biblioteca da escola para verificar as respostas de suas perguntas. E foi então que perceberam que há poucos livros na biblioteca que falam de personagens negros. O debate ficou ainda maior e com mais questionamentos! Por que temos tão poucos livros sobre os negros se eles foram tão importantes para a formação do nosso povo? Por que os autores brasileiros quase não escrevem sobre princesas de cabelos afro? Depois de tantas conversas e pesquisas, a turma organizou diversas apresentações sobre a cultura africana para toda a escola no Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. Uma outra proposta muito bacana da professora com TFC foi que os alunos pensassem em como a história “O estranho caso do rocambole de cinco voltas” poderia gerar atividades para diferentes matérias da escola. “Como trabalho muito com a interdisciplinaridade, achei o texto muito rico e cheio de possibilidades”, explica. No começo as crianças estranharam a tarefa e até reclamaram. Mas no dia seguinte deram um monte de sugestões! Para a aula de língua portuguesa, teve ideias de atividades de gramática, interpretação de texto e gênero textual, com a receita do rocambole. Uma das questões sugeridas foi: “Na frase ‘Ela me olha desconfiada, pois acredita que eu como o rocambole todinho a cada dia 24!’, quem olha desconfiada é a mãe, a tia Gertrudes, o pai ou a gata?”. Já em matemática as crianças pensaram em diversos problemas envolvendo as quatro operações matemáticas, frações e medidas usadas na receita do rocambole. Olha só essa sugestão: “Se mamãe, ao invés de um rocambole de cinco voltas, resolvesse fazer dez rocamboles de cinco voltas, quantas voltas teriam os rocamboles juntos?”. O recreio da escola também ficou mais divertido depois das ideias que a turma deu à diretoria. Na observação do recreio, eles descobriram que nem todo mundo brinca, que alguns alunos preferem ler, que muitas crianças se machucam, que outras vão passar o recreio em casa, entre outras coisas. Então eles sugeriram que houvesse brinquedos, jogos, revistas, gibis, mangás e outras opções para que todos pudessem aproveitar melhor o intervalo. “A escola acolheu bem as sugestões dos alunos e já está comprando brinquedos para o recreio, inclusive um parquinho com materiais reutilizáveis, como pneus”, contou...
Boas Festas, até 2016 e obrigado pela parceria!
2015 está quase terminando. E não poderíamos começar a última publicação do ano sem um agradecimento a todos os professores, alunos e equipes de escolas e Secretarias Municipais de Educação que fizeram do segundo ano de TIM Faz Ciência um sucesso! Foi uma grande alegria acompanhar as atividades de turmas de todo o país e ver como alunos e professores estão mudando o dia a dia da sala de aula por meio das operações intelectuais. Esperamos que vocês aproveitem as férias escolares e recarreguem as energias para mais um ano cheio de descobertas. Nós, da equipe do site de TIM Faz Ciência, também faremos um pequeno recesso neste final de ano, mas voltaremos no dia 4 de janeiro para continuar compartilhando novidades do programa e do mundo da ciência. E você quer participar de TFC em 2016? As inscrições já estão abertas e podem ser feitas aqui mesmo pelo site! Basta acessar este link e preencher seus dados, que nossa equipe entrará em contato com você. Se tiver qualquer dúvida sobre o programa, fale com nossa Central de Relacionamento pelo e-mail contato@timfazciencia.com.br ou pelo telefone 0800 770 5400 (a ligação é gratuita). Desejamos um Feliz Natal e um Ano Novo incrível a todos vocês! Nos vemos em...
Encerramento de TFC tem palestra e homenagens
Para encerrar um ano repleto de atividades incríveis, TIM Faz Ciência organizou um encontro de formação especial em Fortaleza (CE) no dia 11 de dezembro! Participaram cerca de 150 pessoas, entre representantes de Secretarias Municipais de Educação (SMEs) de 15 cidades e educadores e alunos de Fortaleza, Aquiraz (CE) e São Gonçalo do Amarante (CE). Os convidados se reuniram no Teatro Celina Queiroz, da Universidade de Fortaleza (Unifor), para assistir a uma palestra do professor José Sérgio de Carvalho, autor de textos e aulas do material didático de TFC, e a uma homenagem a cinco professoras que se destacaram durante a realização do programa neste ano. O evento ainda contou com a presença da secretária adjunta municipal de Educação de Fortaleza, Márcia Campos, da secretária municipal de Educação de Aquiraz, Terezinha Holanda, da coordenadora pedagógica da SME de Aquiraz, Sandra Dantas, e do representante do Instituto TIM Sérgio Brasilis. Márcia, Sandra e Sérgio deram as boas-vindas ao público e falaram sobre o sucesso do programa e da parceria com as SMEs de Fortaleza e Aquiraz. A palestra do professor José Sérgio de Carvalho, que é livre-docente em Filosofia da Educação na Universidade de São Paulo (USP), foi sobre um tema bem importante: “Cultura escolar, ensino de ciências e formação ética”. Ele começou explicando como a educação pública está transformando o país e deve ser valorizada. Depois, José Sérgio voltou na história para refletir se é possível que a escola ensine virtudes morais às crianças – ou seja, qualidades como ser justo, cooperar com os colegas, entre outras. No final foi a vez dos convidados fazerem comentários e perguntas sobre a palestra. A professora Lilian Faversani, uma das responsáveis por elaborar o material didático de TFC, fez um agradecimento aos professores e apresentou a estudante Ana Laura, do 5º ano da EM Quintino Cunha, de Fortaleza. A aluna da professora Nilza Maria Morais Cunha subiu ao palco para ler uma carta que ela mesma escreveu sobre as atividades que fez em TFC e o que aprendeu durante os percursos. E então foi a vez de homenagear as professoras que se destacaram em TFC em 2015. Elas foram escolhidas para representar o reconhecimento do programa aos educadores e educadoras de todo o país que tanto se empenharam neste ano! As cinco professoras subiram ao palco para receber um troféu e contar um pouco de suas experiências. Os alunos de Nilza Maria Morais Cunha transformaram o recreio e deram uma cara nova aos muros da escola. A turma do 5º ano de Elisângela Oliveira Pereira, da EMEF José Ferreira da Costa, de Aquiraz, usou a operação “Verificar” para ajudar um colega a frequentar as aulas novamente. Com TFC, Suelen de Araújo Santos, da EMEB Maria Adelaide, de São Bernardo do Campo (SP), conseguiu fazer com que as crianças do 4º ano diminuíssem as faltas e se tornassem mais autônomas e participativas. Em Florianópolis (SC), Ednéia Patrícia Dias e o 5º ano da EB Maria Tomázia Coelho usaram as operações intelectuais para contribuir com uma campanha que pede a criação de um parque municipal. E as operações também ajudaram os alunos do 4º e 5º ano de Alires Jakobowski, da EMEF Professora Araci Duarte, de Massaranduba (SC), a investigar a diminuição do número de sapos na cidade. Ainda teve mais um troféu-surpresa entregue...
Como os humanos se tornaram inteligentes?
Nossos parentes mais próximos no mundo animal são os bonobos, uma espécie da família dos chimpanzés. E mesmo que a gente seja tão diferente deles, cerca de 99% do nosso DNA (um conjunto de moléculas que determina as características dos seres vivos) é igual ao desses bichos! Com uma diferença tão pequena, o que aconteceu para nos tornarmos seres inteligentes? Esse ainda é um dos grandes mistérios da ciência. É muito difícil saber exatamente qual foi a principal causa dessa mudança – afinal, o surgimento da nossa espécie, Homo sapiens, aconteceu há cerca de 200 mil anos atrás! O que os cientistas fazem para tentar responder a essa pergunta é analisar os vestígios encontrados daquela época, estudar as semelhanças e diferenças entre os seres humanos e outros animais (principalmente os chimpanzés) e juntar todas as pecinhas desse quebra-cabeça para formular hipóteses. Até agora já se sabe muitas coisas que ajudaram os humanos a se diferenciar dos chimpanzés. Um exemplo é que nós conseguimos andar com uma postura reta, nos apoiando sob duas pernas e sem utilizar as mãos. Com as mãos livres, os humanos desenvolveram mais habilidade para construir e manusear ferramentas e fazer outras atividades. Nosso sistema vocal – as partes do corpo que usamos para emitir sons – tem uma estrutura diferente e permite que a gente produza diversos tipos de sons. Foi assim que os humanos criaram uma linguagem bem mais complexa para se comunicar do que os outros animais. Ao longo de nossa evolução, também começamos a raciocinar, usar a imaginação, conviver em grupos, controlar o fogo, cozinhar nossos alimentos… E ainda temos uma característica bem importante: nosso cérebro é maior, com mais conexões entre os neurônios e com uma formação diferente do cérebro de nossos ancestrais. Alguns cientistas dizem que o cérebro dos humanos evoluiu como uma forma de se adaptar e sobreviver a mudanças no clima que aconteceram com bastante frequência naquela época. Mas existem diversas outras hipóteses para essa questão. Outros animais também têm inteligência, de formas diferentes da nossa. Os próprios chimpanzés conseguem construir e usar ferramentas simples. Elefantes e golfinhos têm maneiras bastante avançadas de se comunicar com seus pares. As abelhas têm uma ótima memória e conseguem lembrar de cada flor em áreas bem grandes. Mas uma das coisas que torna nossa inteligência única no mundo animal é justamente a nossa capacidade de estudar, refletir, questionar e tentar resolver os mistérios que explicam a própria vida. Saiba mais: – BBC (em inglês) –...
Escolas e alunos unidos para mudar o recreio
Quando os alunos se juntam para melhorar o recreio, podem acontecer resultados incríveis, como muitos que já publicamos em nossos canais. Algumas vezes, as ideias das crianças contagiam até mesmo outras pessoas da escola, que se mobilizam para ajudar! Esse é o caso das duas turmas que você verá a seguir. As equipes da direção das escolas gostaram tanto das sugestões para o recreio, que fizeram questão de contribuir com a garotada. EMEIEF Cidade de Takasaki – Santo André (SP) Na EMEIEF Cidade de Takasaki não havia um horário para o recreio, só para a merenda e para o lanche. E o pessoal do 4º ano percebeu que a maioria das crianças aproveitava o horário da merenda para brincar. Quando os grupos se reuniram em sala de aula, discutiram bastante suas hipóteses iniciais e observações, e chegaram à conclusão de que poderia haver um horário para o recreio com opções de brincadeiras, jogos e um cantinho de leitura. O próximo passo foi levar essa ideia para a direção! Dois alunos da turma que fazem parte do Conselho Mirim conversaram com a equipe da direção, professores e o Conselho da Escola. E não é que funcionou? Os professores organizaram seus horários para que cada turma tivesse seu momento de recreio. A direção comprou mesas de pingue-pongue e pebolim, corda, pista de carrinhos, jogo de botão e outros brinquedos, além de disponibilizar livros em um cantinho de leitura. “Foi uma mudança muito bem-vinda. Esse momento de divertimento superou as expectativas de todo o corpo docente da escola”, disse a professora Marcela Garcia Carlos. Em “Observar”, os alunos ainda fizeram uma pesquisa sobre invenções que ajudaram a solucionar dificuldades e encontraram exemplos bem bacanas, como a penicilina (um tipo de antibiótico), o lápis e o computador. Para explicar a avaliação por rubricas, Marcela teve a ajuda da vice-diretora Leila Arroyo, e agora a meninada tem mais facilidade para completá-la. Eles também fizeram os desafios de “Verificar” e estão finalizando “Classificar”, com as cartas para o próprio corpo. Marcela relatou que os trabalhos em grupo foram um grande aprendizado para as crianças e que elas participaram bastante nas discussões das atividades. EMEB Lopes Trovão – São Bernardo do Campo (SP) Já na EMEB Lopes Trovão existia o horário de recreio, mas as crianças do 4º ano observaram vários problemas: não havia muitas opções de brincadeiras, tinha muita correria, alguns alunos não respeitavam as regras e desobedeciam aos educadores, entre outras coisas. A professora Wilma de Holanda Cupertino organizou uma assembleia na sala em que um grupo deveria defender o recreio como era, e o outro, um novo recreio. Foi assim que eles chegaram ao plano de ação para melhorar o intervalo! Representantes da turma e a professora levaram as propostas para o Conselho Mirim, para a reunião da Associação de Pais e Mestres e para uma reunião entre professores e a direção da escola. As sugestões eram que diminuísse a correria, que não tivesse mais os jogos de futebol e basquete, que causavam brigas e eram rotineiros, e que houvesse novos brinquedos. Os alunos também fizeram cartazes e um jornalzinho para falar das mudanças no recreio e o que cada um poderia fazer para ajudar. Quando eles voltaram das férias, o recreio estava de cara nova! A direção comprou um monte de...
TIM Faz Ciência ganha espaço nas feiras de ciências
Além de estar presente em salas de aula de todo o país, TIM Faz Ciência também conquistou espaço em feiras de ciências municipais! Alguns professores apresentaram nas feiras de suas cidades atividades que os alunos fizeram durante os percursos ou que desenvolveram usando as operações intelectuais. Veja como foi a participação de TFC nas feiras de ciências de três municípios. Florianópolis (SC) Três projetos desenvolvidos durante o programa fizeram parte da I Feira Municipal de Matemática e Ciências, realizada no dia 23 de setembro na EBM Virgílio dos Reis Várzea. Um deles foi o do 5º ano da EB Maria Tomázia Coelho, que usou as operações intelectuais em atividades relacionadas a uma campanha da comunidade da Praia do Santinho. Os alunos da professora Ednéia Patrícia Dias aproveitaram o evento para coletar assinaturas para um abaixo-assinado, pedindo aos vereadores a criação de um parque natural municipal na região. Já as crianças do 5º ano da EB Acácio Garibaldi São Thiago levaram carrinhos movidos a elástico que elas mesmas construíram! Para fazer os carrinhos, a meninada observou um modelo feito pela professora Júlia Belinaso e criou hipóteses sobre sua construção, para depois montar e testar seus próprios modelos. Na categoria de professores, Carlos Wendt e Daiana Freitas, da EBM Antônio Paschoal Apóstolo, apresentaram o projeto “Maratona Fotográfica”. Eles convidaram os alunos do 4º ano a observar e fotografar o bairro Rio Vermelho, onde fica a escola, prestando atenção nos diferentes espaços naturais da região. Niterói (RJ) A criançada do 4º ano da EM Felisberto de Carvalho mostrou aos visitantes da II Feira Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação o projeto “Plantando vida: uma horta vertical”. Eles construíram uma horta composta por canteiros de garrafa PET, e cada etapa dessa atividade envolveu uma operação intelectual. Os alunos coletaram e observaram diferentes tipos de folhas, pesquisaram e classificaram plantas medicinais e alimentícias, selecionaram as espécies que seriam plantadas na horta e colocaram a mão na massa – ou melhor, na terra! A professora Lúcia Cristina dos Reis conta que a meninada se saiu muito bem durante o evento, que aconteceu nos dias 23 e 24 de outubro no Horto Botânico do Fonseca. “Os alunos deram um show na apresentação. Toda a dinâmica desenvolvida durante o ano com TIM Faz Ciência foi explicada pelas crianças”, disse Lúcia. Veja abaixo fotos da participação da turma na Feira e da construção da horta vertical na escola. Belo Horizonte (MG) A 5ª Feira de Ciências, Cultura e Tecnologia aconteceu no dia 6 de novembro na EM Polo de Educação Integrada e reuniu 72 trabalhos do 4º ao 9º ano da rede municipal. Neste ano, mais de 60 professores inscritos receberam o material didático de TFC. A ideia foi que eles utilizassem as operações intelectuais no desenvolvimento dos trabalhos apresentados. E foi exatamente o que aconteceu! “Todos os projetos trabalharam com as operações, mesmo sem necessariamente mencioná-las diretamente”, explica Ronaldo Guimarães Costa, coordenador de formação do Laboratório de Aprendizagem da Feira. Ele também comenta que as formações de TFC ajudaram bastante os professores. Além disso, o tipo de avaliação escolhida para a Feira foi a avaliação por rubricas, baseada no modelo do material didático de TFC. Foram três avaliações diferentes: uma para a fase escolar, que considerou o desenvolvimento do projeto na escola; uma para a fase municipal,...
Foi mesmo Santos Dumont quem inventou o avião?
Quem inventou o avião? A resposta mais comum aqui no Brasil é o mineiro Alberto Santos Dumont. Mas se essa pergunta fosse feita nos Estados Unidos, os irmãos norte-americanos Orville e Wilbur Wright seriam considerados os grandes inventores do avião. Santos Dumont voou com seu 14-Bis em 23 de outubro de 1906. Três anos antes, os irmãos Wright pilotaram o Flyer (“voador”, em português) em 17 de dezembro. Então por que Santos Dumont ganhou a fama de “pai da aviação”? Naquela época diversos inventores tentaram criar máquinas em que o homem pudesse voar e, ao mesmo tempo, controlar sua direção, ao invés de depender da direção do vento. Foi o próprio Santos Dumont que conseguiu esse feito em 1901, com o primeiro balão dirigível da história. Depois disso o desafio ficou mais complicado: inventar uma máquina mais pesada que o ar, que pudesse ser controlada por um piloto e que decolasse e pousasse sem a ajuda de nenhum outro equipamento, entre outros critérios. O Aeroclube da França até ofereceu um prêmio à primeira pessoa que conseguisse voar em uma máquina dessas na frente do público. E o vencedor foi novamente o brasileiro Santos Dumont! Sua invenção, o avião 14-Bis, voou em Paris por 60 metros a uma altura entre 2 e 3 metros. Mas do outro lado do oceano, lá nos Estados Unidos, os irmãos Wright diziam que tinham feito mais do que isso. Além de terem conseguido pilotar seu avião por quase 37 metros em 1903, eles estavam alcançando distâncias cada vez maiores. O problema é que eles não deixavam ninguém ver esses voos, por medo de que alguém copiasse a ideia. Primeiro voo de Santos Dumont em seu 14-Bis Os irmãos Wright só foram demonstrar sua invenção em público em 1908, voando por mais de 100 quilômetros na França! E foi aí que eles mostraram uma foto do primeiro voo que fizeram em 1903. Realmente, foram os irmãos que inventaram o primeiro avião. Mas a história não para por aí! Os modelos criados por eles não atendiam a um dos critérios do Aeroclube da França, que era decolar e pousar por conta própria. Para que o avião levantasse voo, eles precisavam de uma ajudinha do vento forte e de equipamentos como trilhos e catapultas. Já o 14-Bis foi o primeiro avião a decolar e pousar sem a ajuda de equipamentos, usando um sistema com duas rodas. Os irmãos Wright podem ter criado o primeiro modelo de avião, mas foi Santos Dumont que fez com que o avião conseguisse sair do chão sozinho. De qualquer maneira, são três grandes inventores que contribuíram e muito para o sonho do homem de conseguir voar! O avião Flyer durante seu primeiro voo, pilotado por Orville Wright Saiba mais: – Scientific American Brasil – Aventuras na História – Folha de S....
O que aconteceu com os sapos de Massaranduba?
Os alunos do 4º e 5º ano da EMEF Professora Araci Duarte, de Massaranduba (SC), receberam um desafio da professora Alires Jakobowski: observar em suas casas, ruas ou bairros algo que costumava existir, mas agora é mais difícil de encontrar. Entre as diversas coisas que a turma observou, uma delas chamou a atenção de todo mundo. Eles lembraram que antes havia mais sapos na cidade. A partir daí a garotada começou um projeto sobre esse animal usando as operações intelectuais. O primeiro passo foi verificar se ainda havia sapos nos mesmos lugares em que eles eram encontrados antes: em ranchos, na lavanderia de casa, perto dos lagos e rios e em lugares úmidos. Eles encontraram algumas espécies e levaram para a escola em potes de vidro. Algumas eram de sapos mesmo, e outras, de rãs e pererecas. Alires montou um aquário na sala de aula para colocar os bichinhos. E eles ficaram lá apenas para as crianças observarem e compararem as espécies – depois, foram levados de volta aos lugares onde foram encontrados. Mas a dúvida persistiu: por que será que diminuiu a quantidade de sapos em Massaranduba? As espécies maiores, conhecidas como sapos-boi, nem foram vistas pelos alunos. As crianças levaram a questão aos pais e chegaram a duas hipóteses. A primeira foi que os animais foram contaminados pelos agrotóxicos que são usados nas lavouras. A segunda hipótese foi que os sapos foram atropelados, já que há mais carros na cidade. A professora convidou a engenheira agrônoma da Secretaria Municipal de Agricultura, Lilian Gonçalves, para ajudá-los a verificar. Lilian explicou que essa situação não estava relacionada nem com a primeira e nem com a segunda hipótese, e falou que a causa disso eram as mudanças no clima. A turma conferiu essa informação na internet e descobriu que as mudanças no meio ambiente causadas pelo desmatamento e pela poluição estão mesmo prejudicando os animais. Os estudos continuaram com a classificação das espécies de sapos, rãs e pererecas. As perguntas que surgiram sobre esses animais foram pesquisadas e também serão respondidas em uma visita que Alires está organizando a um ranário, um lugar onde se criam rãs. Durante a pesquisa os alunos descobriram várias palavras novas e suas definições, como “pecilotérmicos”, que são os bichos que adaptam sua temperatura de acordo com o ambiente em que estão (sapos, rãs e pererecas são alguns exemplos); e “metamorfose”, que é uma transformação pela qual alguns animais passam (como os girinos, que depois viram sapos). Em “Aplicar”, a turma reuniu as informações e criou um jogo no qual os participantes têm que completar uma história sobre os sapos colocando algumas das palavras novas nos lugares certos. A meninada começa agora a etapa “Generalizar”, e vai preparar uma apresentação sobre o projeto. E não para por aí: a professora ainda pretende organizar seminários em outras escolas públicas da cidade para que os alunos possam compartilhar sua pesquisa com outras...