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Crianças também podem descobrir dinossauros!

Crianças também podem descobrir dinossauros!

Um garotinho de sete anos foi o responsável por descobrir um dos dinossauros mais esquisitos que os paleontólogos já viram! Diego Suárez e sua família estavam em uma viagem pela região chilena da Patagônia. Enquanto seus pais, que são geólogos, estudavam as rochas do local, Diego e sua irmã procuravam por algumas pedras. Foi então que ele se deparou com ossos, que seus pais identificaram como sendo de um pequeno dinossauro. Uma equipe de cientistas chilenos e argentinos, incluindo os pais de Diego, ficaram responsáveis por estudar e coletar mais ossos do animal descoberto pelo garoto – entre os fósseis, estavam quatro esqueletos completos. O dinossauro foi chamado de Chilesaurus diegosuarezi, em homenagem ao menino e ao país em que foi encontrado. Essa descoberta aconteceu em 2004, mas só neste ano foi publicado o primeiro estudo sobre ela. E a conclusão dos cientistas foi a de que estavam investigando um dinossauro enigmático! É que Chilesaurus diegosuarezi é da mesma família do tiranossauro, a dos terópodes. Ou seja, podemos imaginar que ele era um predador grandalhão, de botar medo, certo? Mas é o contrário: o dinossauro descoberto por Diego se alimentava apenas de plantas e a maior parte dos esqueletos encontrados era do tamanho de um peru. O maior deles chegava a três metros de comprimento. Além disso, suas patas, dentes, cabeça e outras partes do corpo eram parecidas com as de outras espécies de dinossauros. Esse dinossauro tão diferente pode mudar tudo o que os pesquisadores conhecem sobre a evolução dos terópodes. Também pode levar à descoberta de outras espécies que fizeram parte dessa evolução. E tudo isso só começou com a curiosidade e observação de um menino! Já houve outros casos de fósseis encontrados por crianças, como o da inglesa Daisy Morris que tropeçou em restos de uma espécie de pterossauro quando tinha nove anos, e de Wiley Brys, de quatro anos, que encontrou ossos de um nodossauro enquanto escavava um terreno com seu pai, nos Estados Unidos. Já imaginou como seria fazer uma descoberta dessas?   Este slideshow necessita de...

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Diversos relatos sobre o recreio em Teresópolis

Diversos relatos sobre o recreio em Teresópolis

Muitas cidades estão recebendo os encontros de formação de professores de TIM Faz Ciência (veja as fotos em nossa página do Facebook). São momentos em que professores e coordenadores podem conhecer melhor o material didático e saber como ele pode ser aproveitado nas aulas. Também é uma oportunidade para que eles compartilhem suas experiências com o programa, tanto neste ano como em 2014. No segundo encontro de formação em Teresópolis (RJ), que aconteceu nos dias 28 e 29 de abril e foi conduzido pela pedagoga Lilian Faversani, professores e coordenadores deram relatos muito bacanas sobre o andamento das atividades em suas escolas. O desafio de observação do recreio, por exemplo, teve desdobramentos diferentes e bem interessantes em três escolas. Na EM Maria Mendes, todos os dias um grupo de alunos jogava futebol na hora do recreio – e não era difícil sair uma briga no meio do jogo. Ao observar esse problema, as crianças do 4º ano da professora Carmen Lúcia Nogueira tiveram uma ideia: organizar uma escala semanal de brincadeiras no recreio (veja abaixo). As atividades são decididas em conjunto pela turma, e cada dia um aluno fica responsável por organizar e ajudar os colegas. São três brincadeiras por dia, como xadrez, queimada e bolinha de gude. “Depois dessa mudança as brigas diminuíram. O pessoal do futebol se juntou às outras crianças em atividades diferentes e todo mundo brinca junto”, diz Carmem. Os jogos também foram a solução pensada pelo 4º e 5º ano da EM Chiquinha Rolla para melhorar o recreio. No caso deles, o problema era o barulho que as crianças faziam no intervalo. “Eles perceberam que era realmente muito alto e incomodava”, conta a professora Daniele Rocha de Paula. Então ela perguntou às turmas o que daria para fazer no recreio para deixar os alunos menos agitados. Foi aí que veio a ideia dos jogos, para que as crianças se concentrassem e que o espaço do recreio ficasse mais organizado. Como a escola não tinha jogos disponíveis, Daniele sugeriu que os próprios alunos construíssem alguns. Eles já estão terminando e devem estreá-los em breve no recreio! Uma coisa diferente que os estudantes do 4º ano do Centro Educacional Rose Dalmaso notaram no recreio foi que nenhum aluno traz merenda de casa. Alguns tomam o lanche servido no refeitório, outros compram comida na cantina e tem uns que nem comem. A turma criou algumas hipóteses para isso e decidiu entrevistar alunos e pais para verificá-las. A maioria das crianças respondeu que não traz porque não sente fome nesse horário ou tem vergonha de trazer. Muitos pais mencionaram que têm receio de que o lanche que eles mandassem para os filhos não fosse tão bom quanto o dos colegas. “Agora estamos discutindo sobre as mudanças que vamos sugerir para o recreio. Vamos definir se elas serão voltadas para a merenda ou para outros aspectos, como a bagunça e a agitação das crianças”, explica a professora Maria da Penha Lopes Ribeiro. Não deixe de participar dos encontros de formação em sua cidade! Os próximos acontecerão em São Gonçalo (RJ), em 22 de maio; Palmas (TO), em 25 de maio; Miracema do Tocantins (TO), em 26 de maio; e Belo Horizonte (MG), nos dias 28 e 29 de...

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Super-heróis: a ciência por trás dos superpoderes

Super-heróis: a ciência por trás dos superpoderes

Nas histórias em quadrinhos e nos filmes, quase todo super-herói usa poderes ou acessórios especiais para combater seus inimigos. Eles podem voar, ficam invisíveis, usam armaduras e escudos muito resistentes, têm visão de raio X e muito mais. Se você é fã dessas histórias, já deve ter parado para pensar: será que isso poderia acontecer na vida real? Selecionamos três dos personagens mais famosos para responder a essa pergunta – e nada melhor do que a ciência para ajudar a descobrir o que é possível e o que só existe na ficção.   Homem-Aranha Escalar prédios usando apenas as mãos e os pés é difícil para qualquer pessoa, mas não para o adolescente Peter Parker. As pontas de suas mãos e pés são cobertas por pelos microscópicos – assim como aqueles que as aranhas têm, que ajudam suas patas a aderir a qualquer superfície. A teia do Homem-Aranha é ficção, mas sua força e resistência também têm inspiração na realidade. A seda produzida pela aranha é tão forte, que consegue ser mais resistente que o aço. Se fosse feita na escala dos humanos, com a largura de um lápis, a teia poderia parar um avião do modelo Boeing 747 em pleno voo!   Super-Homem Seria demais poder vestir seu uniforme de super-herói e sair voando pela cidade, não é mesmo? Pena que isso só poderia acontecer na ficção. Para um ser humano poder voar, ele precisaria ter algum recurso, como asas – mas elas teriam que medir, no mínimo, 20 metros de comprimento! Além disso, nossos ossos precisariam ser mais leves, como os das aves. A visão de raio X do Super-Homem também fica apenas na imaginação. Nos exames de raio X que fazemos, uma parte dos raios atravessa o nosso corpo e a outra é absorvida, criando a imagem em um filme fotográfico ou detector digital do outro lado. Dessa forma, mesmo se nossos olhos emitissem raios X, a imagem não seria refletida para eles.   Homem de Ferro Apesar do nome, a armadura do Homem de Ferro não é feita de ferro. Ou melhor, foi só até as primeiras histórias, para depois ser substituída por modelos feitos de diferentes tipos de metais. Mesmo assim, ainda não existe uma combinação desses materiais que possa criar uma armadura leve, fácil de se movimentar, com todas as armas e jatos de propulsão do Homem de Ferro (que o fazem voar) e resistente a muitos tipos de ataques, desde balas de revólver até grandes explosões. Ela também precisaria de uma grande quantidade de energia para funcionar, e um reator tão pequeno como o usado pelo Homem de Ferro (aquele que é redondo com luz azul e fica no centro do peito dele) não teria condições de alimentá-la.   Se você quiser saber mais curiosidades científicas dos poderes desses e de outros super-heróis, confira os links a seguir: Terra: Ciência e ficção nas histórias de super-heróis Superinteressante: A ciência dos super-heróis A Gente Explica – TV Mackenzie: E se os super-heróis existissem de verdade?   Créditos das imagens: – Homem-Aranha: Fox-Sony Pictures Home Entertainment – Super-Homem: Warner Bros. Pictures – Homem de Ferro: Walt Disney Studios Motion...

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Como o Ceará ajudou a tornar Einstein famoso

Como o Ceará ajudou a tornar Einstein famoso

Neste ano, a Teoria da Relatividade Geral, criada pelo físico alemão Albert Einstein, completa 100 anos. Ele divulgou essa teoria em um artigo de apenas quatro páginas, mas foi o suficiente para transformar a ciência até hoje. Sabe por quê? Até 1915, todo mundo pensava que nós ficávamos presos à Terra ou que nosso planeta girava em torno do Sol, entre outras coisas, por causa da força da gravidade, como o físico inglês Isaac Newton tinha mostrado há alguns séculos. Mas para Einstein, havia algumas coisas que não faziam sentido nessa teoria. E depois de muito estudo, ele percebeu que a gravidade não é uma simples força que causa atração entre os corpos. A explicação para isso começa com algo muito maior, que ele chamou de espaço-tempo. Imagine uma rede bem grande, com várias bolinhas. Quando colocamos uma bola pesada, a rede afunda e as bolinhas se aproximam da bola grande. É como se o espaço-tempo que forma o nosso universo fosse essa rede, e todos os corpos grandes, como uma estrela ou um planeta, fossem a bola pesada. Assim, eles “afundam” o espaço-tempo e mudam a direção do que está vindo ao seu redor. É claro que muitos cientistas achavam que Einstein estava errado. Afinal, como ele poderia desafiar a teoria de Newton que todos consideravam certa há tantos anos? Porém, uma equipe de cientistas ingleses resolveu colocar à prova a Teoria da Relatividade Geral aproveitando a ocorrência de um raro eclipse solar total em 1919. E é aí que uma pequena cidade do interior do Ceará entra na história. A ideia dos cientistas era fotografar as estrelas ao redor do Sol em dois momentos: durante o eclipse – quando a Lua estivesse encobrindo sua luz e ficasse escuro – e mais tarde, à noite. Se o Sol causasse mesmo uma curva no espaço-tempo, a luz das estrelas também seria desviada quando passasse por ele. E isso poderia ser verificado se a posição das estrelas durante o eclipse fosse diferente da posição à noite, quando o Sol já estivesse fora da direção. A equipe se dividiu em duas para observar o eclipse, que seria visível em poucos lugares do planeta: uma parte dos cientistas foi para a Ilha do Príncipe, na África, e a outra veio para Sobral, município do interior do Ceará que fica a 230 quilômetros de Fortaleza. Na ilha africana o dia do eclipse foi bem chuvoso e as fotos foram prejudicadas pelo céu cheio de nuvens. Já em Sobral, o céu estava azulzinho. As fotos foram tiradas e veio o resultado: as estrelas apareciam em posições diferentes durante o eclipse e à noite, com quase a mesma diferença que Einstein tinha calculado. De um cientista conhecido em sua área, ele passou a ser famoso no mundo todo quando os jornais divulgaram a comprovação de sua teoria, realizada aqui no Brasil. Em Sobral, esse feito histórico foi homenageado com o Museu do Eclipse. Ele foi inaugurado em 1999 e fica na Praça do Patrocínio, mesmo local onde ocorreu a observação dos cientistas. Lá dá para conhecer mais detalhes e ver as lunetas e as fotos originais dessa pesquisa. Além disso, tem um simulador de eclipses, uma réplica do Sistema Solar e muitos materiais astronômicos em exposição. O museu também tem um observatório com o telescópio...

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“Observar” na campanha para criar um parque

“Observar” na campanha para criar um parque

Os alunos do 5º ano da EB Maria Tomázia Coelho, de Florianópolis (SC), usaram a observação para ajudar os moradores da Praia do Santinho em uma grande mobilização! Nessa região ficam a Lagoa do Jacaré e as Dunas do Santinho, uma área cheia de vegetação, que abriga diversas espécies de aves e tem logo abaixo do solo o aquífero de Ingleses, que fornece água para muitos bairros. Mas o local está sendo prejudicado pelo lixo jogado por visitantes e por construções que estão em lugares proibidos. Por isso, os moradores estão fazendo uma campanha para transformar essa área em um parque municipal. A turma da professora Ednéia Patrícia Dias já estava por dentro de toda essa mobilização da comunidade. Afinal, a escola fica pertinho dali. E quando eles leram “A história de Zé, Doroteia e as Árvores”, um dos alunos teve a ideia de fazer como Zé e observar os tipos de plantas que ficam no entorno da Lagoa do Jacaré e das Dunas do Santinho. Todo mundo adorou a sugestão! Durante a atividade, que durou mais de um dia, as crianças identificaram algumas espécies da vegetação local, coletaram amostras, pesquisaram os nomes científicos e montaram uma planilha com as informações e fotos das plantas. “Todos os alunos se empenharam e observaram com muita atenção, de plantas pequenas às grandes. Foi uma atividade que deu para relacionar bem com o material de TIM Faz Ciência”, conta Ednéia. O trabalho feito pela turma ficou tão bacana que foi incluído no relatório final que os representantes da campanha entregaram ao prefeito de Florianópolis no dia 28 de abril para solicitar a criação do parque! A planilha, que você pode conferir aqui, fez parte do estudo da vegetação que estava no documento, feito em conjunto por moradores, professores, estudantes e biólogos. Agora, toda a comunidade – incluindo a garotada do 5º ano – aguarda a decisão final da prefeitura. Se a sugestão for aprovada, a região da Lagoa do Jacaré e das Dunas do Santinho se tornará uma unidade de conservação. Isso significa que ela será considerada uma área de proteção ambiental, com leis específicas e mais fiscalização para sua preservação. “As crianças fizeram uma pequena parte de toda a proposta, mas esse envolvimento delas reflete o desejo de todos os moradores pela criação e manutenção de espaços naturais”, diz a professora. E nós estamos torcendo para que essa campanha dê...

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Um clube com atividades para explorar a ciência

Um clube com atividades para explorar a ciência

Uma maneira bem bacana para os alunos aprofundarem o estudo de ciências é participar de um clube de ciências. Muitas escolas, universidades e instituições criaram seus clubes para oferecer a crianças e adolescentes um contato mais próximo com a investigação científica fora da sala de aula. São espaços para questionar, debater, pesquisar, experimentar e buscar respostas, vivenciando um pouquinho do que os cientistas fazem. O Clube de Ciências da Universidade Federal do Pará (UFPA) é um exemplo. Ele existe há muito tempo, desde 1979, e atende alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio de escolas públicas de Belém (PA). Os sócios-mirins são divididos em turmas de acordo com as faixas etárias e fazem diversas atividades ao longo do ano, orientados por professores-estagiários – estudantes da UFPA que se inscrevem para participar do projeto. “Funciona como um laboratório didático e pedagógico, um espaço onde os estudantes podem trabalhar novas estratégias no ensino de ciências”, explica o professor João Amaro, coordenador do Clube de Ciências da UFPA. Os próprios sócios-mirins dão as ideias do que será investigado nas reuniões. Os professores-estagiários começam os primeiros encontros com atividades para conhecer o grupo. Depois, apresentam vídeos, histórias e experimentos variados para incentivar a curiosidade das crianças. Assim que surge um questionamento entre a turma, todos partem para a investigação! Houve uma vez em que o tema surgiu quando os alunos estavam no jardim observando um gafanhoto. Daí veio a dúvida: por que o gafanhoto salta antes de voar? Para descobrir, o grupo montou uma pista e estudou como era o movimento dos carrinhos com o impulso de molas de tamanhos e espessuras diferentes. “Eles controlaram as variáveis, compararam os resultados e relacionaram com o salto do gafanhoto, percebendo que funciona como um gatilho para ele poder voar”, conta João. No final de cada investigação a turma monta um cartaz explicando todo o procedimento, que é exibido em uma exposição científica da UFPA. Mesmo com a ajuda dos professores-estagiários, são as crianças e adolescentes que chegam até a resposta do problema. “Os alunos têm liberdade para pensar: argumentam, contra-argumentam, ouvem os colegas, usam o raciocínio… O caminho é feito por eles”, diz o coordenador. A equipe do Clube de Ciências também dá suporte às escolas que querem montar seu próprio clube. Para isso, é necessário ter um professor para organizar tudo, além de tempo e espaço disponíveis. Não precisa de um laboratório e nem de equipamentos caros – dá para fazer experimentos com materiais recicláveis e itens de cozinha, por exemplo. Mas João reforça que o professor tem que procurar conhecer como funciona um clube de ciências antes de criar um. “Ele precisa ter um referencial teórico e estudar a metodologia, que é diferente da usada em sala de aula”, ressalta. Uma sugestão é visitar ou entrar em contato com universidades e instituições de sua cidade que tenham esses clubes e que possam oferecer uma orientação. No caso do Clube de Ciências da UFPA, é possível entrar em contato com o coordenador João Amaro pelo e-mail jamaro@ufpa.br ou pelo telefone (91)...

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Hubble: 25 anos de grandes descobertas

Hubble: 25 anos de grandes descobertas

Neste ano, a NASA e a ESA, as agências espaciais dos Estados Unidos e da Europa, comemoram um aniversário muito especial. Não é de nenhum astronauta, engenheiro ou cientista, mas de um telescópio – e um dos mais famosos do mundo, o telescópio Hubble. No dia 24 de abril ele completa 25 anos de seu lançamento. Esse telescópio não é daqueles que ficam aqui na Terra: ele foi o primeiro telescópio espacial, que orbita o nosso planeta para ter uma visão melhor do universo. E é justamente por causa dessa posição privilegiada que Hubble conseguiu fazer registros que levaram a descobertas muito importantes. Ele fotografou, por exemplo, galáxias das mais diferentes idades. Isso ajudou os astrônomos a entender como elas se formam e a estimar há quanto tempo o universo existe – entre 13 e 14 bilhões de anos. O telescópio também detectou que as galáxias estão se afastando umas das outras de forma acelerada, o que mostrou que tem uma força diferente causando isso (ela foi chamada de energia escura, e ainda é um mistério na ciência). Lá no espaço, suas imagens não têm nenhuma interferência da atmosfera (a camada de gases que envolve a Terra), que distorce ou bloqueia as ondas de luz que chegam aqui. Além disso, Hubble tem grandes espelhos para captar a luz, em mais frequências do que os seres humanos podem enxergar. É a partir dela que câmeras digitais e outros equipamentos do telescópio conseguem registrar essas imagens tão bonitas e com tanta qualidade. Hubble já fez mais de 1 milhão de observações de pontos muito distantes da Terra. Imagine só a quantidade de material que os pesquisadores têm graças a ele! Esse telescópio deve parar de funcionar em alguns anos, já que seus componentes estão se degradando. Já há até um substituto para ele, o telescópio James Webb, que ainda está sendo construído. Mas as descobertas de Hubble serão sempre conhecidas como revolucionárias para a ciência. A ESA fez uma seleção das 100 melhores imagens feitas pelo telescópio. Veja abaixo quais foram os 10 primeiros colocados (o primeiro lugar está em destaque abaixo da galeria).   Este slideshow necessita de JavaScript.   Pilares da Criação – Créditos: NASA, ESA/Hubble e Hubble Heritage Team   Curiosidade: A imagem acima é de um dos mais famosos registros de Hubble. São os Pilares da Criação, colunas de gás que ficam na nebulosa de Águia, uma região onde nascem muitas estrelas. Mas esses famosos pilares não existem mais – e só vamos conseguir ver isso daqui a cerca de mil anos! É que as imagens feitas pelo Hubble não mostram o que acontece em tempo real. Os corpos celestes estão a distâncias tão enormes, que a luz deles demora de milhares a bilhões de anos para chegar até o telescópio. Isso significa que estamos vendo o passado deles. Da mesma forma, se alguém nessas grandes distâncias tentasse ver a Terra, a imagem vista seria de muitos e muitos anos atrás, quando os seres humanos nem...

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Aulas de ciências que vão além da sala de aula

Aulas de ciências que vão além da sala de aula

As atividades realizadas fora da escola, como visitas a parques e museus, podem ser vistas como simples passeios para os alunos – e até para alguns professores. Mas esses momentos são uma parte importante do conteúdo que é passado em sala de aula, e precisam ser bem planejados para que todos aproveitem ao máximo. No ensino de ciências, as aulas externas são uma boa oportunidade para as crianças praticarem a investigação de fenômenos naturais. “Tanto nas atividades de campo, realizadas em espaços com natureza, quanto em outras atividades extraclasse, os alunos têm a chance de entrar em contato com diferentes fenômenos e observar a dinâmica dos seres vivos”, explica Renato Diniz, professor do Departamento de Educação do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu (SP). Os estudantes ficam bastante motivados, tanto pela convivência com a turma em um ambiente diferente quanto pelo contato direto com as coisas que só tinham ouvido falar na escola. Segundo o professor, para que essas atividades alcancem todo o seu potencial, o trabalho começa já em sala de aula. Os professores devem preparar os alunos para a aula externa, conversando sobre o tema e alguns aspectos do que será visto no local. No dia da atividade, não vale só ficar olhando a paisagem! “Esse momento precisa ser interativo, com um roteiro de ações de observação, coleta de materiais, fotos e registros. O aluno tem que ser ativo em seu processo de aprendizagem”, reforça Renato. Tudo é finalizado com uma discussão entre a turma sobre essa experiência e seus resultados. É um trabalho que precisa de tempo e planejamento pra ser feito, até mesmo para obter a autorização dos pais, organizar o transporte dos alunos, entre outros detalhes importantes. Por isso, alguns professores acabam deixando essa atividade de lado. Uma sugestão de Renato para incentivar o envolvimento da escola é incluir outras matérias na atividade. “Isso movimenta um maior número de professores na organização e é uma maneira de mostrar como os conteúdos de diferentes matérias podem estar integrados”, diz o professor. As atividades extraclasse podem ser feitas tanto em ambientes nos arredores da escola, como praças e jardins, quanto em visitas a outros locais interessantes. Veja algumas sugestões que separamos neste link.   Confira aqui o artigo escrito pelo professor Renato Diniz e pela professora Alessandra Viveiro, da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp de Araraquara (SP), sobre as atividades de campo no ensino de ciências e na educação...

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TIM Faz Ciência vai para a universidade

TIM Faz Ciência vai para a universidade

A professora Heloísa de Oliveira Prado, da EMEB Professor Geraldo Hypólito de São Bernardo do Campo (SP), não participou de TIM Faz Ciência no ano passado. Mas assim que conheceu o material didático, neste ano, quis participar do programa com sua turma do 4º ano. “É uma experiência inovadora. Muitos alunos não têm a prática de pesquisar, interpretar textos, e essas habilidades devem começar a ser desenvolvidas no Ensino Básico. Assim, eles levam para a vida toda”, diz Heloísa. E não são só os alunos do 4º ano que estão conhecendo o material de TIM Faz Ciência. A professora também dá aula no curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera em São Caetano do Sul (SP), e decidiu apresentar o programa aos estudantes de lá na matéria Fundamentos e Metodologias do Ensino da Ciência. Eles discutem os fundamentos das histórias e atividades de cada etapa, além de testar alguns dos desafios. “Já falamos sobre ‘Observar’ e ‘Verificar’, e os alunos estão muito interessados na metodologia do programa. Também vou mostrar a eles um pouco do que está acontecendo na minha turma do 4º ano, para que eles possam acompanhar os resultados”, conta a professora. “Alguns já entraram no site de TIM Faz Ciência para conhecer melhor o material.” A primeira impressão das crianças da EMEB Professor Geraldo Hypólito também está sendo muito boa! As aulas dedicadas a TIM Faz Ciência acontecem às quartas-feiras, e a garotada começou pelo percurso “Observar”. Eles leram “A história de Zé, Doroteia e as Árvores” e estão fazendo os jogos do Desafio Nível 1. Além disso, estão criando em conjunto um diário de bordo: cada dia um aluno escreve sobre as atividades que fizeram. A aluna Maria Clara foi a primeira, e escreveu um relato bem animado contando como foi conhecer o...

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Projetos de alunos de todo o país na 21ª Ciência Jovem

Projetos de alunos de todo o país na 21ª Ciência Jovem

O Espaço Ciência, um lugar em Olinda (PE) com exposições, experimentos e salas todas dedicadas à ciência, organiza anualmente a Ciência Jovem, uma das maiores feiras de ciência do Brasil. Alunos e professores de todo o país podem inscrever trabalhos de qualquer área científica para serem apresentados no evento e concorrerem a um prêmio. E a pré-inscrição para a 21ª edição, que acontecerá nos dias 28 a 30 de outubro, já começou! Os estudantes que quiserem participar devem realizar seu trabalho em dupla e contar com a ajuda de um professor. São quatro categorias diferentes para a inscrição: uma para alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I, outra para alunos do Ensino Fundamental II e duas para alunos do Ensino Médio. Cada escola só poderá inscrever um trabalho por categoria. As equipes contarão com estandes na feira para apresentar seu projeto, que precisa incluir um item muito importante: o diário de bordo, aquele instrumento que os cientistas usam para registrar todos os passos de sua pesquisa. Os estudantes também devem fazer como os cientistas e preencher o caderno com anotações, desenhos, fotos e todos os detalhes do trabalho apresentado. Um time de avaliadores irá escolher um projeto vencedor para cada categoria. No caso da categoria “Iniciação Científica”, que é da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I, a equipe será premiada com materiais didáticos. Os professores também podem participar apresentando um projeto que fizeram com os alunos nas aulas de ciências. Neste caso, o relato do projeto deve ser apresentado em formato de pôster por um ou dois professores durante o evento, e também concorrerá a prêmios: materiais didáticos para o primeiro lugar e certificados para o segundo e o terceiro colocados. É uma oportunidade muito bacana para apresentar um projeto diferente que você fez na escola e conhecer os trabalhos de alunos de todo o país. Só no ano passado, foram mais de 320 projetos inscritos e 10 mil visitantes na feira. Para realizar a pré-inscrição, é preciso preencher o formulário que está disponível no site, junto com o regulamento completo. Ainda haverá uma outra etapa de inscrição, que ficará aberta de 1 a 31 de agosto. Não é obrigatório fazer a pré-inscrição, mas as equipes que fizerem ganharão 1 ponto na avaliação do...

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